sábado, 21 de agosto de 2010

Grupo de Cosplayers

1 comentários
Olá pessoal.

Recebi uma dica da Mazaki (autora do Mundo Mazaki e minha colega no Kono - Ai -Setsu) sobre um canal muito bom do Youtube: o Fighting Dreamers Productions



Este canal é de um grupo de cosplayers que publica vídeos de eventos, vídeos editados com alguns fanvídeos (como fanfic/fanzine) e dicas de como se pode fazer um bom cosplay. Achei bastante interessante, então vim compartilhar com todos (os poucos, admito) que seguem o Otame.

O grupo é formado em sua maior parte por mulheres. Os membros kolibri (m), twin_fools (m), Lazlo (m), Kenshiro (h), Mavi (m), Valdrein (m), Nova (m) e AG (h) (acho que acertei todos os sexos XD - m para mulher e h para homem) fazem cosplays muito bons, tem as melhores pirucas que já vi na vida e fazem paródias muito engraçadas (XD).

Aqui vai uma prévia do que pode ser encontrado no canal:



Bom, até logo pessoal! o/

sábado, 7 de agosto de 2010

Mangá, Preconceito e Alfabetização

0 comentários


Para quem não sabe, sou estudante de Artes Visuais - Licenciatura, quase formanda, e estou começando a escrever meu artigo para o trabalho de conclusão de curso. O que isto quer dizer? Que eu tenho pesquisado razoavelmente sobre algumas coisas. Uma delas é o preconceito com histórias em quadrinhos.

Tudo começou com os Estados Unidos da América (não me diga ¬¬), em 1954 (segundo o livro "Mangá: Como o Japão reinventou os quadrinhos"), quando o governo americano queria extinguir qualquer meio de comunicação onde se fizesse uma critica do governo (assim como foi a ditadura aqui no Brasil). As pessoas começaram a espalhar a mensagem de que as histórias em quadrinhos faziam você ficar burro e que era coisa de criança, mas que também era desaconselhado para estas. Tiveram "estudos" (totalmente sem embasamento) que diziam que as hqs faziam as pessoas ter mais tendência a ser um assassino, um ladrão, e até homossexual, mais ou menos como fazem com o video-game atualmente, na minha visão. Esta mesma visão e difusão de idéia sobre quadrinhos foi espalhada aos quatro ventos do mundo.
Porém, no Japão, esta mesma idéia não foi tão fixada. Os japoneses conseguiram manter sua visão sobre as animações e quadrinhos e criaram o mangá e o animê (mesmo que em algumas vezes tendo sido usado para a atração das pessoas para o militarismo). Não que o governo japonês não tivesse se esforçado para que tal visão se difundisse, afinal, quadrinhos e animações americanas (super populares como Mickey) foram banidas na época no país. Mas após a guerra e com os americanos se infiltrando no Japão, eles acabaram por voltar a estas formas de expressão que até hoje são vinculadas.
Diferente de todo o resto do mundo, no Japão pessoas de todas as idades lêem mangás, afinal, estes são divididos por faixa etária. Por isso, muitos ocidentais, incluindo o criador do livro citado anteriormente, Paul Gravett (pelo menos o livro me deu esta sensação), tem uma visão um tanto inferior e infantilizada dos japoneses, que lêem seus mangás em qualquer lugar (muitas vezes em trêns ou até locando em locadoras de mangás > O.O).
A visão ocidental de histórias em quadrinhos trazem uma má educação as crianças, e que ajuda no analfabetismo é tão errada, burra, e me dá tanta raiva que não dá para medir. Afinal, a criança de lê Turma da Mônica sabe que o Cebolinha fala errado, portanto, na verdade, as falas do personagem fazem com que a criança trabalhe a mente para corrigir os erros e entender as frases. Não é de hoje que as histórias em quadrinhos podem ser feitas para educar, afinal, o Japão é a prova que os mangás, e qualquer outra história em quadrinhos, pode ser utilizada para um bem maior. O país é um dos mais baixos, se não o mais baixo, em nível de analfabetismo no mundo, e um dos mais seguros, o que prova que os mangás não influenciam nem para a violência (porque sabemos que muitos são violentos), nem no sentido da leitura, afinal, qualquer meio de leitura pode ser considerado sadio, se bem utilizado.
Por fim, vale lembrar que no Japão tem Berusayu no Bara ("A Rosa de Versalhes") nas bibliotecas escolares para o estudo da história da França. Acho que estas são palavras suficientes para qualquer otaku falar quando for chamado de burro, infantil, ou qualquer outra coisa justamente por ler uma história em quadrinhos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Singles de K-ON!!

2 comentários
Há algumas horas atrás foram lançados no Japão, os novos singles de K-ON!!. Os temas de abertura e encerramento (Respectivamente: Utauyo!! MIRACLE e No, Thank You!) tem gerado bastante alvoroço entre os otakus.







O tema de abertura, como já é tradição em K-ON e outros animes da Kyoto Animation, é agitada e cheia de efeitos sonoros. Há em todos a lembrança de Cagayake Girls (Abertura da primeira temporada do anime), que começou trágica, mas que logo todos se satisfizeram. No Brasil, este efeito de repulsão é ainda maior, por falta de costume, imagino.
Os Slice of Life ("Cotidiano", estilo de anime normalmente de comédia que fala do cotidiano escolar) estão cada vez mais presentes nos animes, e K-ON é a maior influência atual, já que se consagrou por estar além. Além do velho formato "Todos episódios cheio de piadas do cotidiano", que o fez popular na primeira temporada, mas que não é tão visto na atual. Os episódios são mais concretos e nos levam junto com as personagens para sua formatura. K-ON leva o estilo além, desafiando-nos até em suas aberturas.
Isso nos leva a segunda temporada, com a música Go Go Maniac. Ela foi um desastre nos primeiros episódios aqui no Brasil, pelos seus vocais cheios de efeitos diferentes. Já no Japão, incrivelmente ele conseguiu atingir incríveis marcas de vendas, chegando ao topo da Oricon.
Agora, finalmente chegamos a atual abertura. Utauyo!! Miracle. Esta é diferente das outras aberturas pelo seguinte: O ritmo da letra no refrão é desvinculado do ritmo instrumental. Parece que a música foi feita para desafiar os fãs mais viciados há cantá-la.
Por mais que ela seja "estranha", simpatizo muito com ela, principalmente após escutar a versão completa. Com suas guitarras complexas, arrematou seu viciado público. Além disso, o final é muito contagiante!





Depois de Don't Say Lazy, considerado por muitos o melhor encerramento do ano de 2009, de Listen!, um encerramento digno de melhor da temporada (mesmo com tantos concorrentes), agora No, Thank You! veio para herdar o troféu de melhor do ano.

Ano passado, quando K-ON estreou e ninguém dava muita bola para o anime, mas foi ver somente para constar no data base do MyAnimeList, muita gente se deparou com susto, adrenalina e vibração com Don't Say Lazy ao final do episódio 1 da série. Não sei se todos tiveram minha reação, mas lembro completamente do momento que vi o clipe, a música, tudo junto me trazendo uma energia tão forte, tão impactante, que me arrepiou o corpo inteiro na ansiedade de escutar a música a todo momento até que este, o single mais esperado do ano, foi lançado.
Este ano, minha ansiedade foi grande, não como a de Don't Say Lazy, mas enorme. Eu escutei, eu vi, eu senti aquela mesma sensação. Não que não tenha sentido em Listen!, mas No, Thank You!, no youtube, sem legenda, no final do episódio que eu já previa que ia ter músicas novas por que o episódio estava cortado e sem abertura, foi incrível! Uma nova jóia lapidada. Assim como Pure Pure Heart, que para mim pode ser considerada a música do ano, por ser capaz de qualquer um entender a letra somente pela melodia, No, Thank You! nos traz a emoção, a força, a coragem de uma jovem que ainda não quer ser adulta que não quer esquecer os seus sonhos e escancara para o mundo sua rebeldia moe.

Não tem como escapar, Mio Akiyama e sua dubladora Yoko Hikasa, entraram para o mundo dos animes como as melhores cantoras. Os melhores singles, os mais energizantes, o maior sentimento que já escutei com músicas. Tudo que posso fazer é agradecer por estes momentos inesquecíveis.







Kira Kira Days: A segunda música do single de Utauyo!! Miracle tem um estilo bem K-ON. Animada, cheia de efeitos, meio agitada, apressadinha ao estilo Yui, tem um refrão meloso que irei facilmente cantar por ai depois de alguns dias escutando e assimilando.
Realmente, escutando enquanto escrevo, adorei essa música! (/o/)

Girls in Wonderland: Não dá, é uma praga. Sempre irei gostar das músicas da Yoko Hisaka. Ela tem o vocal exato que eu adoro. Levemente grave, agitado, que combina com músicas levemente puxando pro rock. O ritmo dessa música é bem legal, não é tão contagiante quanto de Kira Kira Days, mas é bem legal. Gosto desse tipo de música, tem algo nela que me diz que me viciarei futuramente nela. Eu gosto quando a música tem partes onde se escuta nitidamente o baixo e o teclado.
Ainda tenho que saber que música ela me lembra.

Músicas de referência:



domingo, 1 de agosto de 2010

1 Litro de Lágrima e os Mangás no Brasil

2 comentários
Os mangás no Brasil seguem um esquema padrão? Algum estilo fixo, que faz mais sucesso? Talvez a solução para este "problema" (porque para mim, ler apenas shounens de luta é um problema) seja o que a NewPOP Editora esteja dando oportunidade: Mangás inspirados em casos reais/que tenham versão dorama.
Uma das grandes cenas do Dorama

Não é de hoje que tenho visto algumas séries (normalmente romances ou comédias) com atores reais, os chamados doramas. Estas séries normalmente são baseadas em animes/mangás, mas há o caso específico da série que irei falar aqui, que foi com base em um livro Best Seller com história verídica.

Estamos falando de 1 Litro de Lágrimas (Ichi rittoru no namida), é a história real de uma garota japonesa que tem uma doença sem cura. Infelizmente ainda não li o mangá, mas o dorama (que considero o melhor entre os que já vi), conta a história da menina desde os primórdios da sua doença, até seus últimos dias. Para qualquer um, mesmo por saber o óbvio e comovente final desde o início da série, é impossível manter-se inerte a trama.

Fotos reais da Protagonista

Este tipo de trama, que tem toda sua riqueza por ter sido escrita pela própria eferma até seu fim, tem seu destaque por fazer seu leitor/espectador pensar, sair da inércia que estamos acomodados. Todos os shounens básicos que lê-mos apenas para passar o tempo (pois eles nada mais fazem do que isso) ganham um destaque idêntico as novelas que tantos brasileiros amam, enquanto esta obra prima está no nível de todas as artes que apenas os que seguem este foco de estudo dão valor. Muito pior, o digo, pois no Brasil, nem os artistas dão o valor o qual os mangás merecem (digo isto sendo eu uma quase formada artista visual).

1 Litro de Lágrimas, apesar de uma linda e triste história, não recai aos velhos apelos das novelas e shoujos de garotinhas escolares. Neste momento de re-invenção dos mangás no Brasil, acho que nada melhor do que estórias seinen/josei (para jovens adultos) para aguçar o faro e acordar para a vida nossos jovens leitores como a NewPOP está fazendo com este título.

Capa de 1 Litro de Lágrimas da NewPOP Editora