quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nova Animação de Lucky Star?

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Olá a todos.

É com grande felicidade que um ótimo rumor andou se espalhando pela internet: uma nova animação de Lucky Star.

Mas a noticia ainda não está confirmada, tudo o que se sabe é de uma página de uma revista japonesa com a imagem (versão anime, e não mangá) noticiando uma notícia de Lucky Star na edição de fevereiro da Comptiq.
A imagem polêmica =P
O interessante é que não estão só pensando em uma segunda temporada (como a maior parte das pessoas estão pensando que será), mas também estão estipulando que pode ser um movie, o que seria muito interessante, tanto pelo fato que seria muito legal ver uma história de Lucky Star nas telas (mesmo que nós brasileiros não vejamos u.u), como pelo investimento da Kyoto Animation em movies, como o recente sucesso de Suzumiya Haruhi no Shoushitsu (O desaparecimento de Haruhi Suzumiya - Que estou baixando e logo terá um review aqui *o* => sei que pareço emocionada, e estou, mas eu já vi o movie em qualidade mega ruim de cinema legendado em inglês! XD), e o filme mais esperado de 2011, K-ON!! (caramba, esse filme vai ser demais!! XD => Sim, amo a Kyoto XD).

O que é a Comptiq?
É uma revista sobre jogos de computador. Nela, são lançados diversos títulos de mangá, como as séries de .Hack, Fate/Stay night, Air e o próprio Lucky Star.

Por que todo este escândalo?

Por que simplesmente Lucky Star é uma das séries que melhor representou o que é um otaku e como é seu dia a dia, sendo naqueles momentos de jogos online, vendo anime, procurando seu título favorito em uma loja e todas as incríveis piadas otakus que são incluidas.
K-ON, Clannad, Lucky Star - Ignorem, tá aqui só por que a imagem é fofa! xD
Acho que é uma ótima notícia. Imagino se Haruhi será tão idolatrada na nova possível animação quanto na temporada de 2007, ou se o novo vício de Konata será K-ON! (o que é uma grande possibilidade XD).

Por último, quero deixar claro que não há certeza de que haverá uma nova animação de Lucky Star e que devemos esperar até fevereiro de 2011 pra saber que novidade a Comptiq vai trazer.

Mas, eu aposto que será um filme! \o/
Fontes:
Jake's Anime Blog for Otaku
jamberry

domingo, 12 de dezembro de 2010

Resenha | METRÓPOLIS (Osamu Tezuka)

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Olá pessoal, primeiro queria me desculpar por demorar a postar novamente, mas eu tive que me ocupar fazendo meu Trabalho de Conclusão de Curso que entreguei a versão final nesta sexta-feira.

Pois bem, agora estou livre, leve, solta, formada (praticamente falta só o canudo XD) e desempregada. Então estou aqui para começar minha enxurrada de postagens sobre as coisas que tenho lido/visto nos últimos tempos. Nada melhor do que começar com uma grande obra do Mangá no Kami-sama (Deus do Mangá), Osamu Tezuka. Hoje falarei sobre Metrópolis.








A versão brasileira de Metrópolis foi traduzida e publicada pela NewPOP Editora. Ele foi lançado há algum tempo, e é o primeiro mangá da editora que compro e leio. Meu primeiro contato, logo na loja, foi de curiosidade de ver como ele era, por que já de cara se repara no fato da capa ser mais dura do que as que eventualmente tem por aqui, mas diferente da capa normal da JBC, que é fina, esta é mais grossa e maleável, e contém orelhas, como se fosse um livro, ou uma graphic novel. Outro exemplo desse tipo de capa e bom preparo externo/interno é o de Miyuki-chan in Wonderland, que tem o selo de graphic novel da Editora JBC.

Após chegar em casa, comecei a analisar o mangá por dentro e percebi detalhes muito bons, como a qualidade boa do papel, que não é aquele papel básico da JBC que irrita todo mundo (menos a mim, que imagino os meio Tankōbon como apenas uma amostra do que deveria virar futuramente Tankōbon inteiro), e com uma impressão linda. Como sou da área de Artes, eu achei maravilhoso ver um trabalho, ainda mais um Tezuka, que se pudesse olhar com tanta nitidez as retículas. Os detalhes são estupendos, o que fez subir muito o conceito da NewPOP que já era alto pelo que ouvi falar dela já previamente.






Sinceramente, eu não sabia como era o estilo Tezuka de fazer mangás, e me surpreendi com o que achei dentro deste one-shot, que, por acaso, não tem divisão por capítulos. É um verdadeiro capítulo único.

Notei vários aspectos que devem ficar em outras obras (pelo menos as da mesma época do que estou falando =P) como o nonsense, sim, aquela coisa que parece sem sentido e louca. Eu tive essa impressão em várias partes, como quando o Michi aperta o dr. Lawton desmaia, e o garoto diz "vou aproveitar pra ir lá fora brincar", sem ao menos se preocupar com o pai (ele achava que era naquela parte da obra).

Outras coisas que observei foi a despreocupação do Osamu Tezuka em fazer referências ou se utilizar de coisas que já existentes pra lhe dar idéias para suas obras. Como os ratos gigantes com nome de  Mikimaus Waltdisneus, uma citação nada discreta, não acham? (sem falar que Sherlock Holmes apareceu no meio da trama como personagem! XD) Além de ter a fala na página 120 "Se quiserem detalhes, terão que perguntar para as pessoas que estão lendo este mangá.". Além dessas referências, ele mesmo admitiu no posfácio que o character design do Michi, versão masculina e feminina respectivamente, serviu de base para o Astroboy e para Safire (A princesa e o cavaleiro).

Além disto, é fácil notar como Tezuka era um intelectual. Nesta obra, que tem caráter caricato em seu geral, trata de assuntos que até hoje são discutidos: os pontos negros, que podem facilmente ser relacionados com o aquecimento global, e o desenvolvimento da ciência e o rumo da humanidade, que, como o próprio Tezuka coloca dentro de seu mangá "Mas será que não vai chegar o dia em que os humanos vão se desenvolver tanto a ponto de se extinguirem com sua própria ciência?"

Por fim, destaco a capacidade de Tezuka formar um final inesperado, sem medo de fugir do comum e de causar estranheza a quem lê. Dado a isso, e muitas outras coisas que encontrei dentro desta obra, digo que sou atualmente mais uma apaixonada pelo trabalho de Osamu Tezuka, o eterno Mangá no Kami-sama.

Obrigado por lerem, e desculpem se pareci um pouco mais técnica, mas acho que estou atualmente acostumada demais a escrever assim devido ao meu TCC (=P)
Até logo! o/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Clamp lança mangá regular em 2011: Gate 7

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Olá.


Quem está ligado nas notícias pelo menos pelo site da Henshin, pode observar que nos últimos tempos o Clamp anda tramando mais uma. Quando pensamos que o quarteto ia dar uma relaxada nos trabalhos no próximo ano, com o final de Tsubasa Resevoir Chronicles e Kobato, tendo como único projeto regular xxxHolic (já que X - 1999 foi trancado de modo forçado há muito tempo atrás até onde sei), as criadoras mais adoradas da JBC mandam a "bomba":

O mangá one-shot (capítulo único) Gate 7, lançado dia 3 de novembro, já teve confirmação que irá virar uma série regular a partir do ano que vem na Jump Square, da Shueisha, editora com a qual o grupo nunca trabalhou.



Eu li o one-shot da série em português (que pode ser baixado no site Clamp Brasil com uma ótima qualidade das páginas e edição) e tenho algumas notas a fazer sobre o trabalho. 

Tratando-se de um capítulo único com 41 páginas, com o traço que o Clamp vem desenvolvendo desde a época de X-1999 e tendo bastante semelhança a aspectos cômicos como em Angelic Layer e Chobits (por exemplo), a obra me despertou o interesse facilmente. Claro que como sou fã do Clamp, isso se dá de uma maneira muito fácil, porém, como atualmente ando com dificuldade em ler mangás, foi uma surpresa ler tantas páginas tão fluentemente.

Ambientado em Kyoto, contendo aquele comum mistério por trás de todas as obras do grupo, roupas tradicionais japonesas e tantas lendas que não tenho nenhuma noção, Gate 7 aparece como algo que me lembra A viagem de Chihiro, já que também é ambientado na era atual (pelo que a obra dá a entender), por ter o mesmo tom mágico e surrealista em ambas as obras.

O protagonista me lembra o Hideki de Chobits, um cara normal e divertido que se mete em uma tramóia que sabe-se lá onde o Clamp vai metê-lo. A garota moe da vez, que lembra a Chii pela forma fofa, mas se mostra muito misteriosa, poderosa e mística. Esta é Hana, a "garota propaganda" de Gate 7.

Os outros dois personagens, o cara que parece o Renji (Bleach) e o outro com cara de poucos amigos parecem sim interessantes, mas também aparentam aqueles personagens secundários que aparecem em Tsubasa RC (não que isso seja de todo mal).

No geral, digo que tem muito futuro, como qualquer outra obra do Clamp. Esta obra deve ser (provavelmente) recheada de vestimentas tradicionais e uma arquitetura de época, e pelo que vi neste primeiro capítulo (por que, este one-shot mais parece um capítulo introdutório para uma série de longa duração) este visual combina totalmente com o estilo Clamp  de mangás, trás um ar misterioso e muito bonito. Vale a pena dar uma lida, é rápido, fácil, e te deixa com a sensação de "quero mais".

Espero que comentem, ficarei feliz como sempre com a opinião de cada um.
Até a próxima!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Faça você mesmo!

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Olá pessoal!


Aqui estou eu querendo falar de uma das manias dos otakus em geral: fazer algo com relação ao animê que gosta. Seja tocando ou cantando músicas de abertura ou encerramento, criando fanfictions e fanzines (histórias e quadrinhos) baseadas em animês/mangás, fazendo cosplay (fantasias) de seu personagem preferido, ou até editando cenas dos animês e produzindo seus próprios amvs (anime music videos = "clipes"), os fãs sempre dão um jeito de demonstrar sua admiração e amor por uma obra de animação japonesa. 


Este próprio blog pode ser colocado nesta categoria, afinal, mesmo que não seja de um animê específico, visa a divulgação de qualquer um que esta singela autora aprecia. Mas que tal dar uma olhada em alguns trabalhos de fãs que eu gosto bastante?


FANFICS


Os meus conceitos sobre fanfics não é tão abrangente como deveria (irei explicar adiante o por que), mas os colocarei aqui para melhor entendimento. Um fanfic é uma criação de uma história pegando como base os personagens de um ou mais animês. Isto porque a história em si, pode ser sim modificada do jeito que o escritor quiser, colocando um personagem de animê em qualquer outra obra ou mundo.


Pegando por exemplo um universo mais fácil de adaptação. Imagine uma história onde a Konata (Lucky Star) é sugada pela TV e acaba entrando no mundo de Suzumiya Haruhi no Yuutsu e começa a pedir autógrafo e a revelar para a heroína da série (Haruhi) que a Yuki é uma alienígena, a Mikuru uma viajante do tempo e o Koizumi é um exper e que a própria Haruhi é considerada Deus para metade dos otakus que vêem a série. Não seria louco? Mas sim, esta pode ser uma idéia introduzida em um fanfic por ai. Isso se chama crossover (ligação de 2 mundos diferentes)


Esse é o tipo de idéia que um otaku poderia ter e transformar duas séries em uma. Mas também há aqueles que conseguem deixar o clima da série totalmente idêntico, e convencendo o leitor de certos detalhes minuciosos como o surgimento de um casal que já aparenta existir na série original para alguns fãs. Outro tipo de história a ser criada é de um novo inimigo, desafio ou objetivo a concluir da série, não é difícil encontrar este tipo de fanfic pela rede.


Por fim, acabo aconselhando uma estória que me aconselharam recentemente, "No, Thank You", inspirada no último encerramento da série K-ON, que tem um clima mais fechado e complexo, e assim a autora criou um mundo onde a doce Mio, por exemplo é integrante de uma gangue (Oh yeah, as pessoas criam realmente de tudo o que você nunca imaginou! XD).


Link do Fanfic "No, Thank You" 
Observação: O fanfic é em inglês.


FANARTS


Eu sou uma pessoa bastante crítica ao ver outros trabalhos, principalmente desenhos e cosplays. Pra quem não sabe, fanart é qualquer desenho que uma pessoa faça que esteja relacionado a algum trabalho já publicado (basicamente).


Tentei selecionar uma imagem de um animê mais atual e um bem clássico (com certeza foi clássico até demais XD), portanto, primeiramente pensei em um grande sucesso atual, Durarara! que terminou na metade inicial do ano e tem uma trama super legal. Eu ainda não terminei de ver, apenas vi o primeiro ciclo, mas achei muito, mas muito bom, e recomendo a todos. Esses dois do lado, principalmente a Celty, me conquistaram rapidamente. Gostei muito, admito! (\o/)


O desenho clássico, como podem perceber, é de Dragon Ball Z. O que posso falar? Procurei o primeiro animê básico que todo mundo já viu na vida (ou verá, caso de quem verá o DBKai). Como não sou a maior fã de Cavaleiros do Zodíaco, escolhi DBZ, afinal, sempre acaba sendo um ou outro (XD).

Por fim, a minha escolha pelas imagens foi sim pela qualidade. Eu perdi a vontade inicial de mostrar um desenho bom e outro ruim, por que para outros, o desenho "ruim" pode ser muito bom, afinal, cada um tem seu traço, sua criatividade e sua capacidade.

COSPLAYS

Basicamente, cosplay é não somente o ato de criar uma fantasia de um personagem de animê, mangá ou game, mas sim da interpretação deste mesmo.


Acabei pegando duas imagens que me chamaram a atenção no deviantART. Primeiro esta da Rei de Neon Genesis Evangelion, um animê que me reconquistou após muitos anos e que revi, e compreendi realmente (eu tinha apenas 13 anos quando assisti pela primeira vez).


Apesar da Ayanami com certeza estar longe de ser a personagem que mais gosto da série, esse cosplay me chamou a atenção pelos detalhes obviamente inclusos. Uma coisa que prezo e que é um detalhe muito bonito nesse cosplay, é a peruca, afinal, dificilmente uma peruca azul claro fica realista (obvio né? XD), mas que nessa imagem está muito bem feita e omogênea ao resto do cosplay. Outro detalhe legal é a cosplayer ter a pele mais pálida, assim como a personagem. São detalhes como esses que admiro em um cosplay (^ ^).

A outra imagem é de algo que eu não sou muito ligada, mas que muita gente gosta de escutar e procurar imagens bonitinhas: são as Vocaloids! É, essas criaturinhas fofinhas que eu não faço idéia por que todo mundo acha "moe" se nem tem um animê delas (Além de terem umas vozes muito irritantes XD). Mas eu gostei muito dos cosplays. Peguei a imagem por que era um exemplo de grupo de cosplayers bem legal, com detalhes que um cosplay não sobrepõe os outros (a mão ser as cores naturalmente das personagens de cima, que não é culpa das cosplayers). Bom, eu não sou a melhor pessoa para analisar esse grupo, mas aparentemente parece realmente bom. Se alguém quiser falar algo mal, fique a vontade (XD).

AMVs

Anime Music Videos é um assunto um tanto delicado. Eu gosto de AMVs que se sinta bastante a relação da imagem com o que se sente da música ou se sabe da letra, as vezes isso não ocorre, e acabo não gostando tanto assim. As vezes vejo alguns legais, mas sabe quando a pessoa gosta de colocar vários efeitos no vídeo e acaba com tudo? É, eu não gosto disso nenhum pouco.

Um dos AMVs que separei é um de FullMetal Alchemist e está na lista de melhores avaliações quando a pesquisa é "AMV". Eu gostei muito mesmo, o que eu citei logo acima é muito bem posto nele, tem um clima ótimo e o tema de "Guerra" coube muito bem em FMA.
Este outro AMV, que é de K-ON, apesar do título que lembra a peça "Romeu e Julieta" da segunda temporada, tem cenas (acho) que só da primeira temporada da série, e tenta colocar um clima Mio-Ritsu. Eu estou colocando este vídeo aqui por que aqueles erros que falei acima não estão incluídos neste vídeo, nem um pouquinho. Os efeitos muito bem feitos, a inclusão de imagens (em maioria fanarts) delas é muito bem feita. Acompanho regularmente o trabalho desse otaku e devo dizer que o trabalho é impecável (além de usar várias músicas que adoro - como essa da Taylor Swift)


CONCLUINDO


O que eu fiz aqui foi só mostrar um pouquinho da capacidade dos fãs de fazerem as séries que eles gostam tanto crescerem a tal ponto que os próprios autores não podem controlar. Dizem que o que o povo quer o autor dá, mas no caso dos otakus, o que eles querem, eles fazem!


Obrigado e comentem a vontade (^ ^)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

映画化決定!(Desfecho em Filme!)

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Esta reportagem contém spoilers.
Olá pessoal, quem me conhece sabe que sou fã de animês de slice of life (cotidiano), e desde o ano passado estou acompanhando carinhosamente K-ON!, tanto a primeira temporada quanto a segunda.


Há duas semanas atrás, houve o final oficial da série de TV, e tanto na semana passada quanto esta passaram episódios extras, que já haviam sido anunciados para os DVDs da série. O pessoal que acompanhou a série, sabe que os últimos 5 episódios (mais ou menos) a Asuza teve seu momento incorporação ao fazer o papel de fã das suas sempais, triste e reflexiva quanto a despedida delas do keionbu (clube de música leve/pop). Foi emocionante, todas as pessoas (sensíveis) que conversei deram depoimentos de que choraram (ou quase) com a última música da série (sim, de escutar a música fico "doki doki" = palpitante).


Mas não é para fazer um review ou dar a minha opinião da série que venho aqui (querem opinião, vejam nos sites: Gyabbo!, Mundo Mazaki, Subete Animes) é para dar uma notícia que caiu hoje na internet:


K-ON TERÁ UM FILME EM 2011


Sim! K-ON! terá um filme/animação em 2011! O vídeo apareceu no final do último episódio exibido em TV da série e a notícia logo depois foi confirmada no site oficial da série.
Consegui a informação com o twitter do Kyon (@kyonkun) - Fã japonês da série
O vídeo pode ser visto logo abaixo e o trecho final (segundo minha pesquisa) diz "映画化決定" (Desfecho em Filme!):

Bom, não consigo nem comentar de tão surpresa (mas gostei da notícia sim *o*)
Além de que não é nada super confirmado, ainda tenho que pesquisar isso, mas por enquanto, vamos sonhando!
Até a próxima! o/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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É isso ai!
Finalmente a JBC dá novidades sobre a volta de Neon Genesis Evangelion no Brasil!


A editora informou que o formato que a Conrad usava vai ser mantido, e confirmou que vai continuar do volume que a antiga tradutora parou. Com isso, o formato será bem diferente do normalmente utilizado pela JBC, tendo 13,3cm X 20,2 cm, e não  11,4 cm X 17,7 cm (utilizado por exemplo em Love Hina) como de costume.


Também foi confirmado o tamanho meio tankobon e folhas off set brancas. Uma preocupação legal da editora foi em contratar a tradutora Drik Sada que trabalhava na série na Conrad. Apesar do preço salgado (R$ 7,90), a aquisição deve valer muito a pena, sendo uma grande sacada da editora Japan Brasil Comunication.




Diferente de muita gente que não gosta da editora, eu fico feliz de um ícone como Evagelion estar prestes a voltar as bancas por uma empresa como a JBC, afinal, como uma editora renomada que nunca cancelou uma série de mangá, ela tratará o título como ele merece, com respeito, dedicação e cuidado.

domingo, 12 de setembro de 2010

2 Vozes para 1 Personagem (!?)

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Olá pessoal!
Como estão?

Pois bem, eu estou um pouquinho de boca aberta. "Porque?" Você diz. "Porque o Goku não é mais Goku" respondo.

Mas que dialogo inventado de minha parte é esta? Bom, para quem não sabe, Dragon Ball Kai, ou a versão mais curta de DBZ, está se encaminhando para ser dublada no Brasil. A notícia mais chocante da semana foi que Wendel Bezerra, dublador de Goku, não estará na equipe. Sim, Goku não é mais Goku. Ou vocês acham que não irão estranhar uma voz totalmente diferente no Goku? Claro que sim, e isto é comprovado em outros animes.








Além de Bezerra, Wellington Lima, dublador de vários papéis além de Majin Boo em DBZ, não vai dublar pela BKS a versão Kai. Ele, assim como vários outros dubladores muito conhecidos do público otaku não tem mais ligação com a empresa. Eu não procurei saber exatamente o que eles dizem sobre a empresa, e apesar de tudo, eu sempre gostei muito das dublagens que saiam dela, portanto, somente irei dar alguns exemplos de personagens importantes que tiveram sua voz alterada na versão brasileira.








Para quem não sabe, esta é uma das vozes mais marcantes da "era de ouro" do Cartoon Network. Era de Sakura Card Captors, Sailor Moon, Pokémon, Samurai X, Dragon Ball, em seqüência. Para quem participou deste momento tão marcante para os otakus, irá se lembrar que dois destes animês tinham suas protagonistas com a mesma voz: Daniela Piquet.

Além de Sakura (Sakura Card Captors) e Serena (Sailor Moon), Piquet também dublou a Misao (Samurai X) que também passava nesse "bloco" de animês. Pela sorte, Sailor Moon já havia sido terminado na época, mas ao mesmo tempo Daniela recusou-se a dublar Sakura para o filme 2 que saiu no Brasil com o subtítulo de "A Carta Selada", e também não participou mais da dublagem de Samurai X, onde foi também substituída. Há muita gente que não gosta de seu timbre e sua dublagem, mas para mim, é a dubladora mais marcante no Brasil, apesar de gostar muito da Raquel Marinho.








Apesar de não estar na minha lista de prediletos, considero Lima um dos dubladores com maior talento em nosso país, pois, para ser o mesmo dublador de Majin Boo, Dohko de Libra, Professor Carvalho e Hajime Saito, por favor, tem que ter uma voz muito, mas muito boa. Ele é o nosso dublador ao estilo japonês, diversificado e com boa sonoridade, sempre me surpreendi até onde poderia ir. Assim como Daniela Piquet, acabou desligando-se da BKS na época de Samurai X e Pokémon, até onde lembro.

Uma declaração dele sobre não aceitar dublar na BKS para a Henshin me deixou instigada:

“Não é que eu não queira dublar a série. Eu não dublo na BKS porque é uma casa que decidiu excluir os dubladores de outros trabalhos. Eles só nos chamam quando têm uma série feita e precisam do elenco.”

Depois disso até me abstenho de comentários. (O.o)



Parte Boa da BKS

A BKS, apesar destes incidentes, tem uma ótima estrutura (aparentemente) para dublagem, e dela sairam muitos dos melhores e mais conhecidos animês que apareceram no Brasil, como Sailor Moon, Sakura Card Captors e Pokémon. Podemos ficar contentes com as confirmações de Raquel Marinho (Chi Chi), Fátima Noya (Gohan Criança - Além que certamente também fará o Goten, como anteriormente) e de Tânia Gaidarji (Bulma).

Por fim, espero que alguém dê um jeito para que Goku seja Goku. (u.u)

Referências externas:

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fim da Era de Shoujo-Ai de Qualidade?

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Olá pessoal.
Para quem não sabe, sou grande fã de animês/mangás shoujo-ai (romance/irmandade entre garotas), sendo que tenho outro blog, o Kono-Ai-Setsu, sobre o assunto.
Um comentário sobre um animê que venho acompanhando me deixou preocupada/apreensiva.

Vocês vão lembrar o nome
deste animê depois de vê-lo?
Nos últimos dias, foi exibida na televisão japonesa o episódio 10 de Highschool of the Dead, um animê sobre zombies (como é de se entender pelo título nitidamente influenciado pelos filmes mais influentes do gênero), onde os personagens são exageradamente moldados ao estilo de mangás, como a velha "garota kendô" e uma tsundere (garota revoltadinha que no fundo é sensível). Quem ouviu falar desta série sabe que ela contém um alto grau de fanservice (cenas apelativas), com seios exageradamente grandes e expostos, por exemplo.

Neste último episódio exibido, porém, o fanservice chega a seu ápice, mostrando uma cena de beijo entre garotas. Se fosse uma cena normal, bem estruturada e preparada, não estaria públicamente exibindo minha indignação. A cena é totalmente deturpada, sem lógica, o que me deixa extremamente apreensiva.

Em meus quatro anos (aproximadamente) acompanhando mangás/animês shoujo-ai, nunca vi um momento tão futil e grotesco da visão sobre o shoujo-ai. Depois de ver Utena, Maria-sama ga Miteru e Sasameki Koto (somente para citar alguns), ver este ano as bizarrices que estão sendo lançadas, é um desgosto. Após o ano que mais me satisfez com relação ao gênero em animações (2009 - Ano de Sasameki Koto, Aoi Hana, Maria Holic/parcialmente e Kanamemo), uma surpresa podre, estragada dessas, me deixa enojada. Um ano que me trouxe mais KissxSis, animê simplesmente estranho, bizarro e doente onde duas irmãs gostam do irmão e que neste ano acabaram tendo relações uma com a outra (u.u), que me trouxe Sono Hanabira ni Kuchizuke wo, um yuri (versão lésbica de hentai) e algumas outras, sinceramente, merdas que não acrescentam em nada e que vamos esquecer o nome do animê quando acabarmos de ver o episódio, me deixa preocupada.
Sasameki Koto e o romance verdadeiro entre garotas.
Em vez de dar seqüência há animês de qualidade como Sasameki Koto e Aoi Hana, que não tiveram final definitivo, principalmente o primeiro, que teve um final em aberto, esperando por uma continuação, eles insistem em exibir o apelativo e "atrativo". Isso me irrita, e deixo aqui minha reclamação, obrigado.


Veja mais em:
Yuriness

sábado, 21 de agosto de 2010

Grupo de Cosplayers

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Olá pessoal.

Recebi uma dica da Mazaki (autora do Mundo Mazaki e minha colega no Kono - Ai -Setsu) sobre um canal muito bom do Youtube: o Fighting Dreamers Productions



Este canal é de um grupo de cosplayers que publica vídeos de eventos, vídeos editados com alguns fanvídeos (como fanfic/fanzine) e dicas de como se pode fazer um bom cosplay. Achei bastante interessante, então vim compartilhar com todos (os poucos, admito) que seguem o Otame.

O grupo é formado em sua maior parte por mulheres. Os membros kolibri (m), twin_fools (m), Lazlo (m), Kenshiro (h), Mavi (m), Valdrein (m), Nova (m) e AG (h) (acho que acertei todos os sexos XD - m para mulher e h para homem) fazem cosplays muito bons, tem as melhores pirucas que já vi na vida e fazem paródias muito engraçadas (XD).

Aqui vai uma prévia do que pode ser encontrado no canal:



Bom, até logo pessoal! o/

sábado, 7 de agosto de 2010

Mangá, Preconceito e Alfabetização

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Para quem não sabe, sou estudante de Artes Visuais - Licenciatura, quase formanda, e estou começando a escrever meu artigo para o trabalho de conclusão de curso. O que isto quer dizer? Que eu tenho pesquisado razoavelmente sobre algumas coisas. Uma delas é o preconceito com histórias em quadrinhos.

Tudo começou com os Estados Unidos da América (não me diga ¬¬), em 1954 (segundo o livro "Mangá: Como o Japão reinventou os quadrinhos"), quando o governo americano queria extinguir qualquer meio de comunicação onde se fizesse uma critica do governo (assim como foi a ditadura aqui no Brasil). As pessoas começaram a espalhar a mensagem de que as histórias em quadrinhos faziam você ficar burro e que era coisa de criança, mas que também era desaconselhado para estas. Tiveram "estudos" (totalmente sem embasamento) que diziam que as hqs faziam as pessoas ter mais tendência a ser um assassino, um ladrão, e até homossexual, mais ou menos como fazem com o video-game atualmente, na minha visão. Esta mesma visão e difusão de idéia sobre quadrinhos foi espalhada aos quatro ventos do mundo.
Porém, no Japão, esta mesma idéia não foi tão fixada. Os japoneses conseguiram manter sua visão sobre as animações e quadrinhos e criaram o mangá e o animê (mesmo que em algumas vezes tendo sido usado para a atração das pessoas para o militarismo). Não que o governo japonês não tivesse se esforçado para que tal visão se difundisse, afinal, quadrinhos e animações americanas (super populares como Mickey) foram banidas na época no país. Mas após a guerra e com os americanos se infiltrando no Japão, eles acabaram por voltar a estas formas de expressão que até hoje são vinculadas.
Diferente de todo o resto do mundo, no Japão pessoas de todas as idades lêem mangás, afinal, estes são divididos por faixa etária. Por isso, muitos ocidentais, incluindo o criador do livro citado anteriormente, Paul Gravett (pelo menos o livro me deu esta sensação), tem uma visão um tanto inferior e infantilizada dos japoneses, que lêem seus mangás em qualquer lugar (muitas vezes em trêns ou até locando em locadoras de mangás > O.O).
A visão ocidental de histórias em quadrinhos trazem uma má educação as crianças, e que ajuda no analfabetismo é tão errada, burra, e me dá tanta raiva que não dá para medir. Afinal, a criança de lê Turma da Mônica sabe que o Cebolinha fala errado, portanto, na verdade, as falas do personagem fazem com que a criança trabalhe a mente para corrigir os erros e entender as frases. Não é de hoje que as histórias em quadrinhos podem ser feitas para educar, afinal, o Japão é a prova que os mangás, e qualquer outra história em quadrinhos, pode ser utilizada para um bem maior. O país é um dos mais baixos, se não o mais baixo, em nível de analfabetismo no mundo, e um dos mais seguros, o que prova que os mangás não influenciam nem para a violência (porque sabemos que muitos são violentos), nem no sentido da leitura, afinal, qualquer meio de leitura pode ser considerado sadio, se bem utilizado.
Por fim, vale lembrar que no Japão tem Berusayu no Bara ("A Rosa de Versalhes") nas bibliotecas escolares para o estudo da história da França. Acho que estas são palavras suficientes para qualquer otaku falar quando for chamado de burro, infantil, ou qualquer outra coisa justamente por ler uma história em quadrinhos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Singles de K-ON!!

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Há algumas horas atrás foram lançados no Japão, os novos singles de K-ON!!. Os temas de abertura e encerramento (Respectivamente: Utauyo!! MIRACLE e No, Thank You!) tem gerado bastante alvoroço entre os otakus.







O tema de abertura, como já é tradição em K-ON e outros animes da Kyoto Animation, é agitada e cheia de efeitos sonoros. Há em todos a lembrança de Cagayake Girls (Abertura da primeira temporada do anime), que começou trágica, mas que logo todos se satisfizeram. No Brasil, este efeito de repulsão é ainda maior, por falta de costume, imagino.
Os Slice of Life ("Cotidiano", estilo de anime normalmente de comédia que fala do cotidiano escolar) estão cada vez mais presentes nos animes, e K-ON é a maior influência atual, já que se consagrou por estar além. Além do velho formato "Todos episódios cheio de piadas do cotidiano", que o fez popular na primeira temporada, mas que não é tão visto na atual. Os episódios são mais concretos e nos levam junto com as personagens para sua formatura. K-ON leva o estilo além, desafiando-nos até em suas aberturas.
Isso nos leva a segunda temporada, com a música Go Go Maniac. Ela foi um desastre nos primeiros episódios aqui no Brasil, pelos seus vocais cheios de efeitos diferentes. Já no Japão, incrivelmente ele conseguiu atingir incríveis marcas de vendas, chegando ao topo da Oricon.
Agora, finalmente chegamos a atual abertura. Utauyo!! Miracle. Esta é diferente das outras aberturas pelo seguinte: O ritmo da letra no refrão é desvinculado do ritmo instrumental. Parece que a música foi feita para desafiar os fãs mais viciados há cantá-la.
Por mais que ela seja "estranha", simpatizo muito com ela, principalmente após escutar a versão completa. Com suas guitarras complexas, arrematou seu viciado público. Além disso, o final é muito contagiante!





Depois de Don't Say Lazy, considerado por muitos o melhor encerramento do ano de 2009, de Listen!, um encerramento digno de melhor da temporada (mesmo com tantos concorrentes), agora No, Thank You! veio para herdar o troféu de melhor do ano.

Ano passado, quando K-ON estreou e ninguém dava muita bola para o anime, mas foi ver somente para constar no data base do MyAnimeList, muita gente se deparou com susto, adrenalina e vibração com Don't Say Lazy ao final do episódio 1 da série. Não sei se todos tiveram minha reação, mas lembro completamente do momento que vi o clipe, a música, tudo junto me trazendo uma energia tão forte, tão impactante, que me arrepiou o corpo inteiro na ansiedade de escutar a música a todo momento até que este, o single mais esperado do ano, foi lançado.
Este ano, minha ansiedade foi grande, não como a de Don't Say Lazy, mas enorme. Eu escutei, eu vi, eu senti aquela mesma sensação. Não que não tenha sentido em Listen!, mas No, Thank You!, no youtube, sem legenda, no final do episódio que eu já previa que ia ter músicas novas por que o episódio estava cortado e sem abertura, foi incrível! Uma nova jóia lapidada. Assim como Pure Pure Heart, que para mim pode ser considerada a música do ano, por ser capaz de qualquer um entender a letra somente pela melodia, No, Thank You! nos traz a emoção, a força, a coragem de uma jovem que ainda não quer ser adulta que não quer esquecer os seus sonhos e escancara para o mundo sua rebeldia moe.

Não tem como escapar, Mio Akiyama e sua dubladora Yoko Hikasa, entraram para o mundo dos animes como as melhores cantoras. Os melhores singles, os mais energizantes, o maior sentimento que já escutei com músicas. Tudo que posso fazer é agradecer por estes momentos inesquecíveis.







Kira Kira Days: A segunda música do single de Utauyo!! Miracle tem um estilo bem K-ON. Animada, cheia de efeitos, meio agitada, apressadinha ao estilo Yui, tem um refrão meloso que irei facilmente cantar por ai depois de alguns dias escutando e assimilando.
Realmente, escutando enquanto escrevo, adorei essa música! (/o/)

Girls in Wonderland: Não dá, é uma praga. Sempre irei gostar das músicas da Yoko Hisaka. Ela tem o vocal exato que eu adoro. Levemente grave, agitado, que combina com músicas levemente puxando pro rock. O ritmo dessa música é bem legal, não é tão contagiante quanto de Kira Kira Days, mas é bem legal. Gosto desse tipo de música, tem algo nela que me diz que me viciarei futuramente nela. Eu gosto quando a música tem partes onde se escuta nitidamente o baixo e o teclado.
Ainda tenho que saber que música ela me lembra.

Músicas de referência: